PARÓQUIAS DE ELÓI MENDES-MG SEDIAM O IV ENCONTRO DIOCESANO DOS ACÓLITOS

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Depois de Natércia, Caxambu e Três Pontas foi a vez das paróquias Cristo Bom Pastor e Divino Espírito Santo da cidade de Elói Mendes acolher os acólitos das sete Foranias da Diocese da Campanha para o IV Encontro Diocesano dos Acólitos. Foi um dia inteiramente voltado para a espiritualidade, formação e comunhão para os acólitos tendo como tema: “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”.

Na parte da manhã rezamos a oração das Laudes, conduzida pelo Padre Mário da Silva Quirino Rabelo, mostrando o sentido que teria o encontro, chamando os acólitos desde o início, à profunda intimidade com Deus. Em seguida, o seminarista Douglas Hilário Vieira partilhou um pouco de sua experiência vocacional e missionária, que serviu de inspiração para o desejo de uma vida em missão. A Santa Missa foi presidida pelo Excelentíssimo Dom Pedro Cunha Cruz que saudou os concelebrantes e acólitos presentes, dizendo estarmos rezando não só pelo carisma do chamado, mas também pela docilidade da resposta.

Em sua homilia, Dom Pedro disse que precisamos parar como Jesus parava para restaurarmos nossas forças, desfrutar da presença do Mestre e fortalecer a nossa missão na oração, pois, se o ministério for desvinculado da oração será somente um ativismo. Explicou que a nossa vida deve seguir três pilares: oração, caridade e trabalho. Ressaltou a importância da oração e do gesto de servir com alegria, porém uma alegria não vaidosa, mas humilde, não para aparecer, mas para ser instrumento servindo ao Senhor no altar.

Falou também ter sido providencial a liturgia do dia, sobre o Evangelho onde Jesus ensina os discípulos a rezar o Pai Nosso, destacando a importância desta oração, evidenciando o amor a Deus e ao próximo. Ensinou-nos a dirigirmo-nos a Deus com coração humilde e não com a abundância de palavras e que o centro dessa oração é o perdão que nos faz livres, perseverantes e conscientes de que fomos resgatados por Cristo. Completou dizendo que não devemos simplesmente rezar para recebermos “coisas” de Deus, mas que rezemos como convém.

Sobre o Ministério Extraordinário dos Acólitos, disse que ele dever ser traduzido em santificação e serviço, e ajudar a melhorar a nossa relação com Deus, com a família, amigos, o próximo e com nós mesmos, pois servindo como acólitos nos santificamos mais e estreitamos a nossa amizade com Deus. Insistiu em rezarmos e rezarmos muito para sermos obedientes e instrumentos de Deus, porque quando fazemos a vontade de Deus nos tornamos amigos Dele e assim alcançamos a graça proveniente da oração. Terminou dizendo: “Ver vocês em uma geração com tantos atrativos dizendo sim ao santo serviço que Deus lhes pede é uma graça, mas não basta ter aquele entusiasmo inicial, é importante ter a perseverança”.

Na parte da tarde, o assessor diocesano do Ministério dos Acólitos, padre Everson de Souza Marcelino, levou-nos a refletir sobre a Liturgia Eucarística e o seu sentido, explicando que nela Jesus se entrega a nós se ofertando, que esse sacrifício é uma ação e que essa ação não é vivida e realizada somente no Corpo de Jesus, mas é vivida e realizada por nós. Que a Liturgia Eucarística deve ser em nosso coração e em nossa vida, uma ação eucarística que pode ser expressa a partir de três verbos: oferecer, suplicar e comungar. Oferecemos o Pão e o Vinho e junto com o Pão e o Vinho, devemos oferecer a nossa vida e tudo o que somos. Suplicamos que Deus envie o seu Espírito Santo para que por Ele a nossa vida seja transformada e divinizada. Comungamos a Eucaristia, ela nos une a Deus. Assim, na ação eucarística eu ofereço a minha vida, peço ao Espírito Santo que transforme essa vida para que estejamos preparados para nos unirmos a Deus na comunhão.

Demos continuidade ao nosso encontro com uma instrutiva e divertida gincana conduzida ainda pelo Padre Everson e equipe diocesana. Seria a rivalidade a protagonista deste momento, porém, o Espírito Santo conduzia-nos a uma união tão fraterna que nem a mais cobiçada premiação, os chocolates, conseguiu diminuir e embora uma equipe tenha vencido, sentimo-nos todos vencedores. Preparando para recebermos Jesus, surpreendeu-nos o silêncio orante que acontecia naquele lugar, pois Aquele que fez com que nos reuníssemos ali estava para chegar e então, diante de tão Sublime Sacramento, tivemos os sentimentos mais verdadeiros de paz e felicidade e pudemos entender com que amor somos amados por Deus e que desse Amor nasce o chamado e a missão, o desejo, a disposição e a perseverança.

Renovamos diante do nosso Deus o nosso ministério e recebemos a Sua bênção. Seguimos em procissão com a imagem do nosso padroeiro São Tarcísio em direção à Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, despedindo-nos ali desse IV Encontro Diocesano dos Acólitos. Agradecemos a todos que de alguma maneira se doaram para a realização do encontro, os coordenadores diocesanos e forâneos, a equipe de alimentação e o ministério de música que tão bem animou o encontro. Pedimos a intercessão de Nossa Senhora do Carmo para que possamos estar novamente juntos no próximo ano para o V Encontro Diocesano dos Acólitos.

"O acólito serve com amor a mesa da Palavra do Senhor. O acólito serve na alegria o Altar da Eucaristia."

Texto: Lívia Dornellas – Ministério Extraordinário dos Acólitos da Paróquia Nossa Senhora das Graças – São Lourenço, MG.

 

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