JMJ: uma jornada de unidade e paz

brasao-dom-pedroSem sombra de dúvida, um dos maiores eventos no mundo que reúne um número expressivo de jovens é a Jornada Mundial da Juventude. É uma expressão de fé e unidade da Igreja, através da juventude de diversas partes do mundo, sinalizando a catolicidade da Igreja. É uma oportunidade de os jovens renovarem sua amizade com Cristo, indagar e escutar sua resposta que dá sentido e esperança aos ideais mais elevados. Aqui está o verdadeiro sentido existencial desta jornada juvenil.

A tomada de decisão de cada jovem pelo Cristo, como ação opção fundamental de sua vida, supõe uma relação pessoal de cada um com Ele, ou seja, uma adesão total e incondicional à sua pessoa e ao seu chamado a segui-lo livremente. Neste sentido, na missa conclusiva da JMJ papa Francisco Encorajou cada jovem ao dizer: “Não tenhais medo de lhe dizer ‘sim’ com todo entusiasmo do coração; de Lhe responder generosamente, de O seguir. Não desanimeis! Com o vosso e os nossos braços abertos, pregais esperança e sois uma benção para a única família humana, que aqui tão bem representais. ”

Mesmo sendo um evento organizado pela igreja, a Jornada Mundial da Juventude tornou-se uma imagem de unidade na diversidade de raças e nações, e um sinal de “contradição” no horizonte de conflitos e guerra em que o mundo tem vivido. Por isso, Papa Francisco pediu aos jovens um momento de silêncio e oração pela nossa história, ainda marcada pela guerra, sofrimento e intolerância. Nesta vertente, sua fala no sábado de virgília ainda ecoa em nossos ouvidos e consciência: “Não queremos vencer o ódio com o ódio, vencer a violência, vencer o terror com terror. A Nossa resposta a este mundo em guerra tem um nome: chama-se Comunhão, chama-se Família”.

Com estas palavras, Francisco ratifica seu apostolado marcado pela Misericórdia, a cultura do encontro e da paz; além de impulsionar nossos jovens e assumirem o protagonismo dinâmico e transformado na Igreja e por, por ela, no mundo. A aceitação deste apelo papal aos jovens foi abrilhantado pelo belo gesto dos jovens de países e culturas tão diversas, mas unidos pela fé, de apertarem as mãos uns dos outros.

Enfim, dentre tantas experiências positivas que este evento católico traz na sua pluralidade, ele lembra a cada um que somos todos membros de uma só família humana, que se expressa e se confirma em momento como este.

 

D. Pedro Cunha Cruz

Bispo diocesano da Campanha-MG

 

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