Jubileu de Ouro Monsenhor José Maria

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A Paróquia de São Sebastião teve a alegria de celebrar o Jubileu Áureo de Mons. José Maria Araújo. A celebração aconteceu no dia 20 de dezembro, na Solene Liturgia Eucarística presidida pelo nosso Bispo Diocesano, Dom Pedro Cunha Cruz. Abaixo apresentamos a mensagem que foi dirigida ao Jubilando ao final da celebração.

Exmo. e Revmo. Sr. Monsenhor José Maria Araújo

O que falar de um verdadeiro Homem de Deus?  Fácil se nos apresenta esta tarefa, pois o sacerdote que hoje celebramos é o estimado Mons. José Maria. Sua história se mistura à nossa desde muito tempo. Seus caminhos palmilhados cruzam com os nossos.

Assim é gostoso, portando, lembrarmo-nos de alguns fatos enriquecedores de sua vida. O menino nascido em umas das mais singelas paróquias da diocese da Campanha, gerado no seio de uma família humilde e respeitada recebeu o chamado lá onde os milharais enverdecem os campos, os cafezais florescem felizes, as criações vagam pacíficas pela relva, as árvores crescem formosas e fecundas em frutos.  Parece-nos que sua história vocacional é similar à de Natanael. Parece-nos, Mons. José Maria, que também ouviu o elogio sincero de Jesus:“Eis aí um israelita verdadeiro, sem falsidade.  E se perguntássemos por quê a semelhança, o evangelho viria ao nosso socorro e nos faria ouvir o mesmo diálogo tecido entre o discípulo e o Mestre: --De onde me conheces? E Jesus lhe responde: “Antes que Filipe chamasse você, eu o vi, quando você estava sob a figueira.”

Um coração em que não há fingimento só pode ser alvo para as aljavas amorosasde Deus. E assim foi. O Seminário Diocesano Nossa Senhora das Dores acolheu o menino José Maria. O reitor, homem pleno de saberes e de sabedoria, humilde na vivência e grande no trabalho de formação vocacional, serviu-lhe de modelo e amparo.

Depois, amadurecida a semente do chamado de Deus, veio-lhe a confirmação de suas sinceras intenções e de seu legítimo desejo.  Então, a jovem paróquia de São Sebastião, viu-se privilegiada de ver, em seu seio, nascer um novo sacerdote, um bondoso Homem de Deus. E quem repartiu com ele a graça do Sacerdócio, foi um bispo santo, o Servo de Deus D. Othon Motta, de quem Mons. Domingos disse um dia, lembrando-se também de D. Inocêncio: “Bispo é coração que intui, é palavra que apoia e instrui. Bispo é coração que se esquece, é companheiro de jornada, é alma cujos olhos descobrem sempre nos filhos dos homens o Filho de Deus”.

Vindo do campo, o jovem padre não temeu os vários campos de missão a que foi enviado. Campanha, Varginha, São Tomé das Letras...  Grandes ou pequenas paróquias, todas se viram beneficiadas pelo trabalho simples, sincero e caridoso do Pe. José Maria.

Mais , a Escola de Sargentos das Armas o receberia  e se curvaria ante seu sacerdócio  e sua pessoa.  A severa disciplina militar era seguida com mansidão, a obediência à autoridade era mostrada com sinceridade, a convivência respeitosa e querida, conquistava oficiais e soldados. Tanto é que, fruto de um trabalho apostólico, sua missão seria coroada com a pesada responsabilidade de ser o primeiro dos capelães do Exército Brasileiro. E Pe. José Maria a aceitou com serenidade e abertura de coração.

Muitos de nós não o vimos na cerimônia de ordenação sacerdotal. Os que lá estavam revestiram-se de esperança e de confiança no jovem padre. Mas a dar crédito à palavra de Jesus, “felizes os que creem sem terem visto”. Somos, portanto, imensamente felizes, porque comprovamos que as esperanças daquela época, tornam-se saboroso fruto em nosso meioe em nosso coração. Confiamos em que seus saudosos pais se alegram conosco e rezam, como sempre fizeram, para que o senhor , tal qual a vela de sua ordenação, continue a resplandecer a graça de Deus sobre nós e a enriquecer a Diocese da Campanha com as bênçãos de seu sacerdócio e sua preciosa  vida.

Parabéns!  Para muitos e felizes anos!

 

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