ENCERRAMENTO DO ANO SANTO DA MISERICÓRDIA

Foto-30No último domingo, dia 13 de novembro, XXXIII Domingo do Tempo Comum, D. Pedro Cunha Cruz presidiu celebração solene de encerramento do Ano Santo da Misericórdia, na Catedral Santo Antônio,às 10h. Concelebraram o reitor do seminário Propedêutico S. Pio X e vigário paroquial, Pe. Edson Pereira de Oliveira e o pároco e chanceler do bispado, Pe. Con. Luzair Coelho de Abreu. Nem a chuva, que não cessou no domingo, afastou os fiéis, que participaram em grande número da celebração de encerramento do Jubileu extraordinário que é constituída essencialmente pela celebração eucarística no dia do Senhor.

“Irmãos caríssimos, ei-nos chegados ao tempo do Ano Jubilar. Nele experimentamos um tempo extraordinário de graça e de misericórdia. Nesta celebração eucarística, queremos entoar o nosso cântico de louvor e a nossa ação de graças pelos dons que o nosso bom Deus nos cedeu”. Com essas palavras, D. Pedro Cunha Cruz saudou os fieis presentes na celebração. A nave central da Catedral estava repleta, não só de campanhenses, mas também de fiéis vindos de Cambuquira e Monsenhor Paulo, cidades vizinhas.

Em sua homilia, ao se dirigir ao rebanho, Dom Pedro comentou sobre a importância do Jubileu Extraordinário da Misericórdia: “Estamos encerrando agora, em todas as paróquias que são também indulgenciárias o Ano Santo da Misericórdia. Por decreto, concedi delegação aos sacerdotes dessas paróquias para que presidam essa celebração, facilitando, portanto, o acesso das pessoas passarem, pela última vez, por estas portas, ditas da misericórdia, Portas Santas. [...] Nós estamos na conclusão, mas é um momento muito oportuno de nós refletirmos [...] como foi o decorrer deste ano, quais foram as graças que recebemos no decurso do Ano da Misericórdia. Uma delas, além das práticas de exercícios espirituais e corporais, foi aquela de nós acolhermos a experiência do Sacramento da Reconciliação, que é uma condição sem a qual nós não podemos ter esse segundo elemento importante que o Ano Jubilar nos dá: a Indulgência Plenária [...]. Para aqueles que procuraram a confissão, o arrependimento, o sacramento da reconciliação, que rezam também pelas almas que padecem no purgatório, nas intenções da missão, do apostolado do santo padre, o Papa, e além de terem também, no curso deste ano, exercido as obras de misericórdia. Cada um pode fazer uma análise como foi bom, como foi propício, essa medida pedagógica, esse amor que a Igreja tem como sinal sacramental de Cristo para todo gênero humano. Tentando levar o Cristo, Bom Pastor, às pessoas, sobretudo aquelas mais distanciadas da vivência da fé e da própria experiência sacramental, seja da eucaristia ou da reconciliação. É o modo da Igreja atrair aqueles que dela se distanciaram. Aí a graça de Cristo tocou e alcançou não somente aqueles que já se encontram no interior da Igreja e em comunhão com ela, mas também aqueles que romperam a comunhão com a Igreja de alguma forma ou que dela também se distanciaram sem romper essa comunhão.”

Depois da oração após a comunhão, o D. Pedro convidou os presentes a darem graças ao Senhor pelos benefícios espirituais do Ano Santo Jubilar. “A todos foi oferecido um tempo precioso de misericórdia e de conversão. Exprimamos a nossa alegria e a nossa ação de raças com as palavras da Virgem Maria, nossa Mãe. Cantando a misericórdia de Deus que se estende de geração em geração, suplicamos que Ele continua a derramá-la sobre o mundo inteiro como um orvalho matutino”. Presença sempre marcante nas principais solenidades da paróquia, o Coral Catedral entoou neste momento o solene Magnificat.

Encerrando a celebração D. Pedro concedeu bênção indulgênciária à assembleia presente.

 

Porta Santa na Diocese de Campanha

Conforme anúncio do bispo, todas as paróquias indulgenciárias, aquelas que tiveram o privilégio de terem a “Porta Santa do Ano da Misericórdia”, celebraram solenemente, mediante delegação episcopal, o encerramento do Ano Santo. Na diocese, as paróquias/cidades indulgênciarias, além da sé foram: Paróquia de Nossa Senhora das Dores (Boa Esperança); Paróquia de São Sebastião (Passa Quatro); Paróquia de São Lourenço (São Lourenço); Paróquia Nossa Senhora D’ Ajuda (Três Pontas); Paróquia do Divino Espírito Santo (Varginha); Paróquia de Santa Maria (Baependi).

 

Oração do Ano Santo da Misericórdia

Senhor Jesus Cristo,

Vós que nos ensinastes a sermos misericordiosos como o Pai celeste,

e nos dissestes que quem Vos vê, vê a Ele.

Mostrai-nos o Vosso rosto e seremos salvos.

O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro;

a adúltera e Madalena de colocar a felicidade apenas numa criatura;

fez Pedro chorar depois da traição

e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido.

Fazei que cada um de nós considere como dirigida a si mesmo

as palavras que dissestes à mulher samaritana:

Se tu conhecesses o dom de Deus!

Vós sois o rosto visível do Pai invisível,

do Deus que manifesta Sua onipotência, sobretudo com o perdão e a misericórdia.

Fazei que a Igreja seja no mundo o rosto visível de Vós, Senhor, ressuscitado e na glória.

Vós quisestes que os Vossos ministros fossem também eles revestidos de fraqueza,

para sentirem justa compaixão por aqueles que estão na ignorância e no erro:

fazei que todos os que se aproximarem de cada um deles

se sintam esperados, amados e perdoados por Deus.

 

Homilia de Dom Pedro disponível no link

https://www.youtube.com/watch?v=WTq5Pc83VfI&feature=youtu.be

 

Texto e fotos: PASCOM/Campanha

 

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