Saiba mais sobre um dos símbolos de Nossa Senhora do Carmo Padroeira da Diocese da Campanha

 

foto10 “É teu santo escapulário, o escudo forte e belo

 

A nós todos necessário [...]

 

(Hino do Escapulário)”

 

 

 

Saiba mais sobre um dos símbolos de Nossa Senhora do Carmo e da ordem carmelita. 

 

Muita gente usa o escapulário, mas muitos não sabem o seu real significado. O que é o escapulário do Carmo? Qual o seu real significado? Ao contrário do que a mídia propaga, este sacramental não é um objeto de moda ou um amuleto.

 

O Escapulário da Virgem do Carmo é um dos sinais próprios da vida carmelitana. É considerado, pela Ordem do Carmo, como manifestação externa do amor à Maria, de confiança filial nela e de compromisso de imitar sua vida. A palavra escapulário indica uma veste que os monges usavam sobre os ombros durante o trabalho manual. Nasceu nas ordens religiosas (franciscanos, dominicanos, agostinianos e carmelitas) e fazia com a capa e o cordão, parte do hábito carmelitano. Escapulário tem origem na palavra escápula, que é um dos ossos que forma o ombro (hoje chamamos de omoplata). Com o passar do tempo, foi-lhe dado um sentido simbólico: o de levar a cruz de cada dia, como discípulo e seguidores de Jesus.  

 

Um pouco de história

O Escapulário do Carmo está ligado a uma venerável tradição carmelita, a saber, à "visão" de São Simão Stock. Segundo esta tradição, Nossa Senhora do Carmo teria aparecido a São Simão Stock, em 1251, trazendo o escapulário na mão e dizendo: “Hoc tibi et tuis privilegium: in hoc moriens salvabitur”. Por outras palavras: aquele que morrer usando o Escapulário com devoção não padecerá no fogo do inferno.

Foi grande a difusão da devoção do Escapulário do Carmo entre os fiéis a partir do século XV. Houve vários Papas que eram devotos do Escapulário, tais como Inocêncio IV, João XXII, Alexandre V, Bento XIV, Pio VI, Clemente VII, Urbano VII, Nicolau V, Sixto IV, Clemente VII, Paulo III, São Pio V, Leão XI, Alexandre VII, Pio IX, Leão XIII, São Pio X, Bento XV, o Pio XI, Pio XII e São João Paulo II. Além de usarem o Escapulário, estes Papas estimularam e aconselharam os católicos a usá-lo e premiaram esta devoção, aprovando os seus privilégios e cumulando de favores as Confrarias do Carmo.

Houve também inúmeros santos que usaram o Escapulário, como por exemplo o Santo Afonso de Ligório, São Pedro Claver, São Carlos Borromeu, São Francisco de Sales, São João Maria Batista Vianney, Beato Batista Mantovano, São Pompílio Pirrotti, São João Bosco, Santa Teresa de Ávila, Santa Terezinha do Menino Jesus, São João da Cruz, Santa Maria de Jesus e Edith Stein.

Deste modo, o escapulário tem servido de instrumento para estender a família Carmelita para além do círculo dos frades e freiras, com a ampla agregação de leigos devotos do Escapulário.

 

O privilégio sabatino

No dia 16 de julho de 1251, S. Simão Stock quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, Nossa Senhora apareceu-lhe com o menino Jesus nos braços e rodeada de anjos. Apresentou-lhe, então, um escapulário, dizendo-lhe: “Recebe, filho muito amado, este escapulário da tua ordem, sinal de minha confraternidade. Será um privilégio para ti e para todos os Carmelitas. Todo o que com ele morrer não padecerá do fogo eterno. Ele é, pois um sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e de pacto sempiterno”.

O Privilégio Sabatino consiste que aquele que morrer usando o escapulário, sairá do Purgatório no primeiro sábado após sua morte.

 

Normas práticas

Usar o escapulário é pertencer à Família do Carmelo. Isso exige um compromisso cristão autêntico. É preciso viver de acordo com os ensinamentos da Igreja, receber frequentemente os Sacramentos e praticar as virtudes da fé, da esperança e da caridade.

Ao receber o Escapulário, a pessoa escolhe viver em união com Nossa Mãe, a querida Senhora do Carmo. Escolhe, na própria casa, um lugarzinho destinado a lembrar isso e faz alguma devoção mariana, como forma de honrar a querida Mãe, de preferência aos sábados ou às quartas-feiras.

Deve ser recebido após um período de preparação e como uma renovação do desejo de viver a vida cristã.

 

Foto-01O Escapulário é um sinal:

Aprovado pela Igreja há séculos;

Distintivo de um membro da família do Carmelo;

Do compromisso de vivermos, como Maria, seguindo Jesus:

  • Abertos para Deus e para sua vontade;
  • Guiados pela Fé, pela Esperança e pelo Amor;
  • Atentos às necessidades dos irmãos;
  • Na presença amorosa de Deus em todos os momentos da vida;
  • Profeticamente, vivendo os valores humano-cristãos e denunciando com a própria vida os contravalores, para a salvação do mundo.

 

Como deve ser o escapulário

Como vimos, o Escapulário do Carmo tem suas origens no hábito das ordens religiosas. Portanto, ele deve ser feito de pano, preferencialmente.  E deve conter as estampas do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora do Carmo; também é permitido que em uma das faces tenha o brasão da ordem carmelita. Atualmente tem-se admitido escapulários em metal, como joias e similares.

 

O Escapulário não é:

Um amuleto, um sinal protetor mágico;

Uma garantia automática de salvação;

Uma dispensa de viver exigências da vida cristã.

 

Fonte: Pascom/Campanha

 

 

 

 

 

 

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