Em 20 e 21 de março a Igreja dedicará “24 horas para o Senhor”

24h para o Senhor 2020A iniciativa é do Papa Francisco e acontece por sua convocação há 7 anos, desde 2014.

Em 2020, as “24 horas para o Senhor” terão início, em Roma, na tarde do dia 20 de março, com uma celebração penitencial presidida pelo Papa Francisco na basílica de São Pedro.

O tema deste ano encontra-se no evangelho de São Lucas, no final do diálogo de Jesus com a mulher pecadora, prestes a ser apedrejada: “Os teus pecados estão perdoados” (Lc 7,48).

Duas atividades caracterizam esta iniciativa:

1) a celebração do sacramento da reconciliação e

2) a adoração eucarística.

Sabemos que, quanto ao sacramento da reconciliação, já temos em nossa diocese um largo calendário de Mutirões de Confissões (clique aqui para acessar) organizado pelas s, ao longo da quaresma, normalmente em nossas igrejas matrizes em horário noturno (a partir das 19h). Seria muito interessante se nossas comunidades se organizassem também para oferecer nestas 24h, oportunidades direcionadas àqueles que não vêm aos horários e locais convencionais de confissão. Por exemplo: imaginem uma tenda, devidamente preparada com um ambiente interior agradável – um tapete, duas poltronas, um bonito crucifixo, uma mesinha com uma Bíblia e uma vela acesa etc –, identificada – que tal, “Tenda da Reconciliação – Aqui ‘os teus pecados estão perdoados’ (Lc 7,48)”? – e oportunamente divulgada na Igreja, mas também nas redes sociais, rádios locais e outros meios, situada na praça da cidade ou no calçadão do comércio, em que durante este dia esteja um padre disponível para celebrar ali o sacramento da reconciliação. Mas, também um grupo de leigos e leigas ardorosos abordando as pessoas, entregando-lhes um folhetinho sobre a confissão e as convidando a se reconciliarem com Deus e com os irmãos por meio do sacramento, acolhendo, organizando e ajudando-lhes no exame de consciência. Nas grandes cidades, pode se ter várias tendas, organizadas em unidade pelas várias s, com turnos de padres e leigos a serviço da reconciliação.

Quanto à adoração eucarística, quem sabe uma outra tenda, onde a Igreja não esteja tão perto, num lugar mais recolhido e silencioso, com tapetes, genuflexório, almofadas, umas poucas cadeiras para os mais idosos, e o Santíssimo Sacramento dignamente exposto para a adoração dos fiéis, ou mesmo nas próprias igrejas paroquiais, onde nossas forças-vivas se alternem em tempos de adoração apropriados para o tempo quaresmal, baseados no texto evangélico oferecido para este dia (Lc 7,36-50). Para lá o padre poderia encaminhar cada fiel após a confissão e lá haveria também irmãos e irmãs empenhados numa calorosa acolhida, como aquela do Pai misericordioso ao Filho Pródigo (Lc 15,11-32).

Celebrações penitenciais comunitárias também são muito bem-vindas, quer seja na abertura, ao longo do dia ou no encerramento. O Ritual da Penitência nos oferece algumas. Talvez seja esta a forma das comunidades mais distantes unirem-se às “24 horas para o Senhor”, numa caminhada penitencial, ou outra expressão penitencial popular, seguida de celebração comunitária, presidida por um ministro leigo da própria comunidade.

É preciso ser criativos. Não podemos é faltar à comunhão com o Santo Padre, que desde o início do seu pontificado nos convida a ser uma misericordiosa Igreja em saída.

Calendário Mutirões de Confissões 2020 - Clique Aqui!

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