21 DE JUNHO: É DIA DO SEMINARISTA!

Foto-seminarioNo dia 21 de junho a Igreja do mundo inteiro faz memória de São Luiz Gonzaga, Patrono dos jovens, dos estudantes e dos seminaristas.

São Luís Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione. (Itália) Recebeu por parte de sua mãe a formação cristã. Já seu pai o motivava a ser príncipe. Sua família tinha muitas posses, mas, graças ao amor de Deus, Luís, desde cedo, deixou-se possuir por esse amor. Com dez anos de idade, na Corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, na tentativa de fazê-lo desistir de sua vocação. Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos. Com pouco mais de vinte anos, faleceu de uma peste que havia se espalhado em Roma.

 

Seminário, tempo configurativo.

Os novos documentos que regem a formação dos sacerdotes, o dom da vocação presbiteral (Ratio fundamentalis institutionis sacerdotalis), apresentam as etapas do processo formativo que cada vocacionado ao sacerdócio necessita percorrer: Propedêutico, Discipulado e Configuração. Dentro destas etapas, o jovem seminarista é levado a um amadurecimento e discernimento profundo de sua vida e vocação, de um mero admirador é convidado a configurar-se a Cristo Bom Pastor, que dá a vida pela sua ovelha. É certo que a formação dos sacerdotes não termina com a conclusão dos estudos teológicos, a formação é permanente, bem como, a configuração a Cristo. A todo momento, quando abertos à graça Deus, descobrimos mais de Jesus, seu projeto e Reino. Nos seminários, os seminaristas recebem formação que convergem para a unidade da pessoa. Viver no seminário é estar neste tempo da descoberta de Cristo. É tempo de acolhimento e amadurecimento do dom recebido da iniciativa de Deus e não por méritos da pessoa. Tempo importante de relacionar-se com Deus, que se expressa de forma significativa na oração para um correto discernimento e na vivência comunitária.

 

As Vocações em nossa diocese: O Deus que chama é amor!

Nossa Igreja Particular possui seus “celeiros fartos” (Pv 3, 10), mas nunca o suficiente para dizer que não precisamos de mais, pois como afirma Jesus, por meio do evangelho Lucano “A messe é grande, mas os operários, são poucos” (Lc 10,2). Nas três etapas formativas somos em quarenta e três seminaristas, 5 propedeutas, 17 na etapa do discipulado (Filosofia) e 21 na etapa configurativa (Teologia) das diversas cidades que compõem nossa centenária diocese. A diversidade do chamado que se encontra na raiz de cada vocação, garante à nossa diocese a “multiforme graça de Deus em suas múltiplas formas” (Cf. 1Pd 4,10).

Todos os jovens seminaristas são acompanhados por uma equipe de formação (Bispo e reitores), além da ajuda da comunidade cristã, de maneira especial àqueles que exercem sua Pastoral paroquial nos finais de semana.

Não nos resta a certeza da bondade de Deus para com o seu povo, e de maneira especial com nossa diocese, em que nunca faltou bons sacerdotes, para ajudar na construção do seu Reino.

 

Papa Francisco aos Seminaristas: Missionário, Fraterno e Orante

O Papa Francisco, como sempre, trabalha toda sua reflexão em três pontos. Em 2014, ele disse que o seminarista deve ser fraterno, orante e missionário.

A fraternidade é parte integrante do chamado, não se pode viver individualmente. A oração deve ser um convite ao Espírito Santo, como no Cenáculo, pois d’Ele depende a construção da Igreja, o guia dos discípulos e o dom da caridade pastoral.

A missão deve torná-los discípulos humildes capazes de preferência pelas pessoas marginalizadas, aquelas das periferias. Levar as pessoas a acolherem a ternura de Cristo. O seminarista não é um “solteirão”, mas um homem comprometido com o Senhor e Sua Igreja. Não está preparando-se para receber uma profissão, mas para configurar-se à imagem de Cristo, o Bom Pastor.

Por fim, é preciso ter disposição, caso contrário é preciso buscar outra via para a santidade, pois a formação será permanente. É difícil a vida clerical, mas é bela. Quando levada com seriedade, ela é admirável!

 

Rezar pelas vocações desejo de toda Igreja:

Toda a Igreja é convidada a rezar pelos seus seminaristas, de maneira especial nossa Igreja Particular. A certeza de bons sacerdotes perpassa a garantia da oração sincera do seu povo. Incentivar e promover as vocações é missão de toda comunidade de batizados. Que a Virgem Maria, a Senhora do Carmo, patrona de nossa diocese e o auxilio de São Luís Gonzaga intercedam por todos os seminaristas de nossa diocese da Campanha.

Marcio Paulino Arantes Junior

Seminarista da Teologia

(Etapa configurativa)

 

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