DEDICAÇÃO DO ALTAR DO ORATÓRIO DO LAR VICENTINO SANTO ANTÔNIO EM CAMPANHA
A manhã deste sábado foi de grande festa para a Conferência Santo Antônio, mantenedora do Lar Vicentino de Campanha, bem como para seus assistidos e toda comunidade. Concluída a obra de seu oratório, este foi abençoado e seu altar foi consagrado pelo Rev. Bispo diocesano Dom Pedro Cunha Cruz. Concelebraram o pároco e chanceler do bispado, Pe. Luzair Coelho de Abreu e o Mg. Reitor do seminário propedêutico São Pio X e vigário paroquial, Pe. Edson Pereira de Oliveira.
A comunidade campanhense se reuniu no Lar Vicentino no sábado, 3 de setembro para a abertura oficial do oratório do local. Recepcionando todos, a Fanfarra Irmão Paulo, sempre presente nos diversos eventos da cidade. Era um momento muito esperado e de grande alegria para a família vicentina paroquial: propiciar um local de oração para os cerca de 46 assistidos.
A construção
Sonho antigo da Conferência Santo Antônio, a construção do oratório é fruto de um intenso trabalho da família vicentina. Havia um empasse: como manter as despesas habituais do Lar Vicentino e começar esta empreitada? A decisão tomada foi realizar, ao longo de 3 anos, noites de prêmio e contar com o apoio de doações dos campanhenses. O lucro do Bazar Vicentino e dos diversos eventos foi destinado exclusivamente à construção. As prendas para as noites de prêmio e o bazar são doadas por um grupo de amigos paulistanos e uma família de japoneses que sempre contribuíram com as obras da Conferência.
A celebração
Logo após a procissão de entrada, D. Pedro benzeu e aspergiu o povo, em sinal penitencial e em memória do batismo. Aspergindo todos os locais do templo, o bispo também o abençoou, bem como os objetos litúrgicos nele pertencentes, como a Via Sacra. E, por fim, aspergiu o altar que seria dedicado.
As Liturgia da Palavra, foi própria para a celebração. A primeira leitura foi retirada do livro do Gênesis, 28- 10-22a. O salmo proclamado foi o 18 (19): Senhor tua palavra, são espírito são vida. E o Evangelho foi o trecho do S. João que narra o diálogo de Jesus com a Samaritana (Jo 4, 5-42).
O bispo iniciou sua homilia, comentando com os fiéis a importância da celebração: “Os sinais sacramentais e os sinais da presença de Deus falam forte na Vigília Pascal, e quando dedicamos uma Igreja ou um altar. O povo no silêncio colhe a beleza da presença de Deus. A beleza da glória de Deus que muitos padres da igreja cantaram e muitos teólogos tentaram descrever. ”
Sobre as leituras: “A própria presença de Deus leva o homem a um sentimento de adoração, de prostração e, ao mesmo tempo provoca certa timidez, um torpor. O homem, portanto, diante do mistério, deve se prostrar. Foi exatamente isso, [...] é um certo medo que Jacó sente, porque ele sabia que estava lidando não com as coisas dos homens, mas ‘o mistério’, que são as divinas coisas de Deus. E as coisas de Deus, na verdade, não querem provocar o medo em nós, mas um sentimento de respeito, reverência, adoração, porque nós nos sentimos muito pequenos diante da presença de Deus. E ele portanto se faz presente no templo através da palavra proclamada, nós vimos portanto o salmo que dá um enfoque sobre a palavra, e também na primeira leitura, retirada do texto dos Gênesis, que fala que não somente que ele [Jacó] teve essa visão, mas que o próprio altar foi ungido. A unção significa o sinal do sagrado, a presença de Deus que quis assim consagrar aquele lugar.”
O bispo continuou comentando sobre o evangelho: “O sacrifício da cruz, que Jesus vai celebrar e abraçar por todos nós, vai universalizar a presença de Deus em todos os lugares, em todos os templos, em todos os povos, raças, nações. É exatamente esse sentido que tem o evangelho. Jesus, portanto, mostra esse alcance salvífico que sua morte terá. “
E encerrando, D. Pedro concluiu explicando a importância que o altar tem para o templo: “Nós não fizemos reverência, nem beijamos o altar, na entrada, mas uma vez ungido, esse altar que vai receber as espécies do pão e do vinho que vão ser consagradas o corpo e sangue do senhor Jesus. Sempre que nós passarmos aqui, nós faremos uma reverência: um sinal de respeito pelo lugar mais sagrado desse templo que é o altar. Eu sempre digo: quando tem um sacrário na igreja, o lugar mais sagrado é o altar. O sacrário é o local que vai recolher as espécies eucarísticas do Cristo, a presença eucarística do pão, mas o que acontece aqui. Nós não consagramos as hóstias dentro do sacrário; o padre ou o bispo não abre a portinha do sacrário e consagra ali. Ele consagra sobre o altar. “
Dando sequência ao rito de dedicação, o bispo motivou a Assembleia a invocar a intercessão dos santos para a unção que será realizada. Terminada a ladainha, procedeu-se a unção do altar com o óleo do santo crisma. Pela unção, o altar torna-se símbolo do Cristo entre nós. O santo crisma é colocado ao centro em cada uma das pontas do altar e, posteriormente, espalhado por toda a superfície.
Prosseguindo o rito, o incenso é queimado sobre o altar, para significar que o sacrifício de Cristo que aí se perpetua sobe para Deus em odor e suavidade, além de simbolizar que as orações dos fieis subam até aos céus e sejam aceitas por Deus. Ato contínuo é o revestimento do altar, quando, após ungido e incensado, agora é embelezado para o sacrifício eucarístico. Concomitante ao revestimento procede-se a iluminação do altar que faz recordar que cristo é a luz do mundo
Após o Rito de Dedicação, a missa transcorreu com a Liturgia Eucarística e Ritos finais. A comunhão foi distribuída pelo pároco, Pe. Luzair a todos os assistidos
Agradecimento
Após a bênção final, foi feito um momento solene. Os vicentinos resgataram a história da construção do Lar na cidade de Campanha, bem como agradeceram todos aqueles que fizeram parte desta bela história. Destaque para o Sr. Onofre Miranda, vicentino durante muitos anos; incansável em angariar fundos para a manutenção e constante ampliação e melhora das dependências do Lar Vicentino. A data escolhida foi uma grande homenagem ao sr. Onofre: se vivo estivesse, em 3 de setembro de 2016 completaria 100 anos. Pai de 10 filhos, coube Sra. Maria Aparecida Miranda Fernandes, uma de suas filhas, continuar o legado de sua obra, contando sempre o apoio e auxílio de seus irmãos.
Oratório
Entende-se por oratório, conforme o Direito Canônico (cân. 1223), o local destinado ao culto divino, utilizado por uma comunidade ou grupo de fiéis. A autorização para se construir um oratório é concedida pelo bispo local. No caso, a autorização foi concedida pelo então bispo, hoje emérito, D. Diamantino Prata de Carvalho, ofm, que abençoou em 30 de julho de 2015 sua pedra fundamental. Enquanto o oratório está ligado a uma comunidade com personalidade jurídica, a capela é destinada ao culto em favor de uma ou mais pessoas físicas. (cân. 1226). Atualmente, é celebrada missa no Lar Vicentino aos terceiros sábados do mês, sempre às 10h.
Ata
Como é determinado pela Igreja, foi feita a leitura pública da ata de Dedicação do Altar pelo pároco e chanceler da diocese, Pe. Luzair Coelho de Abreu, que explicou aos presentes que a ata foi feita em três vias: uma para arquivo na cúria diocesana, outra para arquivo paroquial, e a terceira via para arquivo no Lar Vicentino.
PASCOM / Campanha
Fotos por: Bruno Henrique Santos
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