O TESTEMUNHO DOS LEIGOS NOS AJUDA A SER “SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO” COM O MENINO JESUS – PARTE 3

capa-parte-3A Igreja no Brasil quis despertar nossa consciência para a vocação leiga, sua importância e valor dentro da Igreja. Quis, também, apontar o caminho de discípulos missionários que nos cabe enquanto batizados: “ser no mundo outros ‘Cristos’, exercendo nosso profetismo onde quer que ele seja necessário, sem medo, apoiados pelo Santo Evangelho e configurados a Jesus, nosso Caminho, Verdade e Vida.

Somos animados, a partir do Ano Nacional do Laicato, a assumirmos nosso protagonismo, nosso patriotismo, sem perder de vista que somos homens e mulheres do Evangelho e devemos nos deixar conduzir pelo espírito de Justiça, Paz e Verdade que guiou Jesus pelo tempo de sua caminhada na história.

O Papa Francisco nos lembra que a vocação de todos nós deve estar orientada com o amor, inclusive nossa vivência da civilidade, nossos direitos e deveres de cidadãos. Exercer bem nossa democracia é um dever também cristão, uma vez que nossas escolhas determinam o modo como a sociedade será tratada. Aí está a verdade apontada pela Igreja do Brasil de que a “política é uma vocação sublime” (cf. EG. 205).

Eis o testemunho sobre “O mundo da política”:

“João era Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão de sua paróquia, bem como coordenador de sua comunidade. Ele decidiu lançar-se candidato a vereador de sua cidade. Para tanto, precisou afastar-se do posto de Coordenador da Comunidade e do Ministério, como se pede, pelo período de pleito eleitoral e possível mandato. Ele era um homem íntegro, temente a Deus em seus negócios e prontamente afastou-se das lideranças que exercia, no entanto, permanecia fiel ao seu compromisso cristão dentro e fora da Igreja.

João foi eleito como o vereador mais votado e, desde que tomou posse para seu mandato de quatro anos, nunca ficou com seu salário integralmente, mas todos os meses destinava parte de seu ordenado à APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – da cidade. Seus projetos e seu mandato foram um testemunho de honestidade e retidão, não só do seu exercício de democracia, mas de seu temor ao Senhor e de sua fé. Terminado seu período legislativo, com sentimento de dever cumprido, permaneceu engajado nos serviços da Pastoral da Moradia e nos serviços sociais de sua paróquia”.

João é um nome fictício, visto que a pessoa preferiu o anonimato, no entanto, ele representa tantas outras pessoas espalhadas por nossa Diocese, com as quais aprendemos que nossa fé precisa ser tão encarnada quanto o próprio Jesus o foi. Não podemos ter o coração e os pés no Céu! Neste mundo devemos nos comprometer para que aqui também o Reino de Deus se mostre e aconteça. Através da política, possibilitamos o Reino!

 

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